segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Eu tive que coloca-lo a oito palmos de profundidade (História Minha)

O Dia Em Que Desmoronei

Eu era apenas uma garota como outra qualquer, até que um dia vi meu coração ser despedaçado, estraçalhado... Não sentia mais o chão sobre meus pés, e só me vi caindo e caindo...


Tudo começou numa manhã de primavera quando o conheci: ele era alto, bonito, um garoto que toda menina sonhava. Ele se aproximou e conversou comigo durante muito tempo... Eu logo me apaixonei por ele. Ele me convidou para sair, claro que eu aceitei. Então fui até lá, ele foi muito gentil comigo. Fomos ao cinema e depois a um jantar, ele não tentou me beijar nenhuma vez, achei isso muito estranho.
No outro dia fomos a um parque e ele novamente não tentou me beijar... Saímos varias vezes. Até que um dia ele me disse que estava apaixonado por mim. Eu disse que também tava. Começamos a namorar. Eu estava muito feliz, brigávamos muito, mas logo fazíamos as pazes.
Éramos um casal lindo... Ele me mandava flores, cantava pra mim. Era tudo perfeito como se fosse um sonho... Estava cada dia mais apaixonada por ele... Minhas amigas aprovavam, mas diziam que ele era muito bonito que era pra eu ficar de olho, eu dizia que ele me amava que ele nunca me trairia, inocência de toda mulher apaixonada inocência e ignorância. Namoramos durante um ano... Nos últimos meses do nosso namoro ele começou a ficar estranho comigo como se ele não me amasse mais. Um dia tentei conversar com ele, mas ele negou, disse que me amava e tudo. Um dia eu o vi conversando com uma garota não sabia quem era, achei aquilo tudo muito estranho... Um outro dia chegou uma mensagem no celular dele e ele pegou e saiu... Até que um dia resolvi ir atrás dele e o vi com a mesma garota, eles começaram a se beijar, eu saí não queria ver aquela cena.
Estava chorando muito, voltei para casa. Terminei com ele.
Eu estava muito mal, muito mesmo. Eu vi meu “príncipe encantado” desmoronar na minha frente. Meu mundo desabou... Parecia que minha vida havia acabado eu já não sentia medo, pena, eu não sentia mais nada só sede de vingança...

Minhas lágrimas secaram... Comecei a pesquisar coisas sobre a tal garota, e sobre ele. Ele não havia mudado de casa. E ela era uma idiotinha que morava no outro lado da cidade. Decidi então que não perderia meu tempo com ela. Foquei nele somente nele. Era com ele que eu iria acabar... Mas não poderia ser muito rápido não. Ele iria sofrer na minha mão...

Fui até a casa dele, dar uma de amiga. Conversamos, ele me pediu desculpas e tal. Perguntei a ele sobre a garota. Ele me disse que estava namorando eu disse: “Ah não” ele me perguntou por que eu disse aquilo. Eu disse que havia visto ela com um outro cara. Ele perguntou quem era. Eu disse que não sabia dizer, mas que era um cara muito bonito. Ele ficou desesperado.  Eu pedi pra ele não falar pra ela que eu tinha contado pra ele, por que não queria caçar confusão. Eles terminaram.

E então eu consegui tirar ele do emprego que ele tava.

E então o matei. Com um punhal fui cortando seu corpo até ele me implorar pra matá-lo e então o fiz.


Fugitiva
            Eu precisava sair da cidade o mais rápido possível. Fui então pra uma cidadezinha bem pequena. Troquei e identidade e roubei um banco. Eu era uma fugitiva, mas sabia que um dia me pegariam. Decidi então me matar...
Então me despeço da vida, adeus a todos, no labirinto profundo da morte mergulharei, adeus sol, luz, adeus calor, mergulharei para sempre na escuridão, como o homem que eu amo e que eu matei...


Dias depois uma bomba explode a cidade da tal garota. Depois de um tempo encontram esse diário e um bilhete: “Não consegui, tive que matá-la.”.




Houve um garoto que rasgou meu coração em dois
Eu tive que colocá-lo a oito palmos de profundidade... (Goin’ Down – The Pretty Reckless) 




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